quinta-feira, 28 de outubro de 2010

6. A guerra judaica e a revolta de Bar Kosba



A população helenística em Cesaréia



A atitude brutal da ocupação romana levou a uma escalada de ódio entre a população judaica, que, em seguida, levou os judeus a buscar proteção junto aos próprios romanos. Chegaram até a dar dinheiro, mas não adiantou. Mesmo assim, o procurador Géssio Floro roubou do Templo dezessete talentos de ouro, em 66 d. C.. Os judeus zombaram dele e Géssio então ficou furioso e mandou saquear a cidade. Depois, ele pediu que os judeus recebessem solenemente as duas coortes. Mas, os soldados romanos não receberam a saudação dos judeus. Isso então desencadeou uma grande ira. Então, rapidamente, ocuparam o Templo; o procurador retirou-se para Cesaréia, e o restante da cidade ficou nas mãos dos revolucionários.

Explosão da revolta



Com estas idas e vindas entre dominados e dominantes, decidiram não mais oferecer sacrifícios diário ao imperador. Em seguida a fortaleza Antônia também é tomada elos judeus. Ficando toda cidade nas mãos dos judeus. Logo depois o sumo sacerdote é assassinado, então os romanos perderam o controle absoluto da situação.
A incumbência de Vespasiano
Com a expulsão era grande o entusiasmo entre os judeus, mas o imperador Nero encarregou Vespasiano de comandar a guerra sobre os judeus. O primeiro ataque aconteceu na Galiléia. Então, os judeus se retiraram para as fortalezas, deixando assim as planícies nas mãos dos romanos. Só depois de quarenta e sete dias sucumbiram. No ano 67 d. C., toda Galiléia se encontrava nas mãos dos Romanos.



A rivalidade entre os zelotas e os bar Gioras


Os zelotas tomaram conta de toda área do Templo. O resta da cidade estava ocupada por Simão Bargiora. Os romanos, por sua vez, aguardavam com calma os acontecimentos. Em 69 d. C., Vespasiano foi proclamador imperador por seu exército; em 70 d. C. Jerusalém foi atacada, guerrilheiros judaicos foram crucificados por soldados romanos. Com a destruição do Templo, os judeus perderam seu centro visível.


Os fariseus se opõem aos saduceus


Em 74 d. C. acabou definitivamente com o resto da resistência, os saduceus foram mortos e prevaleceram os fariseus, o que caracterizou a reconstrução das comunidades judaicas. Com a queda do Templo findou-se o culto sacrifical; a adoração de Deus de Israel continuaria nas sinagogas.
Em Jamnia reuniu-se um novo Sinédrio, onde não mais participavam sacerdotes e anciãos, somente escribas. Os romanos não tocaram nos direitos nem nos privilégios concedidos ao judaísmo. Assim, as sinagogas permaneceram sob a proteção do Estado. O imposto do Templo foi recolhido entre os judeus.


A revolta de Bar Kosba



No século II d. C., o Judaísmo palestinense fez a última tentativa de afastar o julgo romano: a revolta de Bar Kosba.
Adriano mandou construir um templo a Júpiter Capitulino sobre as ruínas do Templo de Jerusalém. Depois, proibiu a circuncisão, o que provocou uma grande exasperação entre os judeus. O líder dos revolucionários recebeu o título de rabi. Em combate com os romanos, Bar Kosba morreu, com isso se desfez a esperança de que ele traria como Messias, o tempo de salvação. Os acontecimentos infelizes impossibilitaram de ver Bar Kosba como ungido de Deus.